quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

FELIZ ANO NOVO! VIVA 2010!



Quero brindar ao Ano Novo...
E com ele saudar a todos quantos me tem visitado.
Em especial, aqueles que um dia arrancados da mocidade rumaram a paragens longínquas porque a Pátria assim ordenava e que durante décadas foram marginalizados...

Paz, Saúde e Amor...
Alegria e Solidariedade...
Justiça e Fraternidade...
Trabalho, Dinheiro... Felicidade...

Votos sinceros
Joao Carlos Breda

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

NATAL...em Luena...


Recordando...
Escrito num guardanapo, encontrei a seguinte canção de Natal em Luena:

É Natal
É Natal
Fucu à Natal
Tunguelô vossemá
Nanahililá

Jessu Nassemuca
Mieje jiáivulo
Tunguelô vossemá
Nanahililá

domingo, 20 de dezembro de 2009

Angola... a palanca




Em destaque esta imagem de uma Palanca Negra... visualizar um espécimen destes é cada vez mais difícil!


PALANCA NEGRA

Classificação

Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Bovidae
Habitat

A Palanca vive na savana Africana, desde o Sudeste do Quénia, Este da Tânzania e Moçambique, até Angola e Sul do Zaire. Este animal é característico principalmente da savana tipo "miombo", onde se mistura floresta com capim de enorme variedade.
Caracterização


A Palanca é um dos animais emblemáticos de África, Existe dimorfismo sexual entre os sexos. Os machos são negros e com cornos maiores e mais curvados (80-165 cm) e as fêmeas acastanhadas e com cornos menos desenvolvidos (60-100 cm). As diferenças entre as sub-espécies estão no desenho da máscara facial e nos cornos.

A fêmea tem um período de gestação de 9 meses, com um nascimento por parto, podendo viver até aos 15-20 anos. São animais gregários e podem ser encontrados em manadas de 100 indivíduos.
Curiosidades


A palanca negra gigante (Hippotragus níger variani), foi redescoberta em 2005, sem que durante 20 anos tivesse havido qualquer prova da sua existência.

A palavra Hippotragus deriva da aglutinação dos termos gregos latinizadas "hippo" (que significa cavalo) e tragus (que significa bode ou antílope). Não obstante nada ter a ver com qualquer perissodáctilo (familia dos cavalos), este antílope possui uma cauda longa e cheia, uma crimeira erecta, orelhas longas e ponteagudas, e um pescoço largo e quase vertical, que recordam, efectivamente, o perfil de um equídeo.



Os cornos de palanca-negra eram utilizados como ornamento decorativo. Extraordinariamente longos e robustos, chegam a atingir mais de um metro e meio de comprimento, formando, cada um, uma semi-circunferência pela sua curvatura. Partes desta palanca angolana são trazidas para a Europa desde a primeira década de 1900, tão magnífico é este ruminante.

As já referidas populações de Hippotragus niger agrupam-se em quatro subespécies hoje reconhecidas: a palanca-negra de Kirk ou palanca-negra da Zâmbia (H. n. kirkii), a palanca-negra-comum ou palanca-negra do Sul(H. n. niger), a palanca-negra de Roosevelt ou palanca-negra de Leste(H. n. roosevelti) e a nossa palanca-negra-gigante ou palanca-negra de Angola (H. n. variani).

Em todas as subespécies, o macho adulto é preto (de ventre branco), donde o epíteto específico “niger” (= “negro”, em latim). É apenas na subespécie típica (Hippotragus niger niger) que as fêmeas também atingem a cor negra na maturidade, mantendo, nas restantes subespécies, a cor avermelhada da fase juvenil.
Por outro lado, é comum a todas as subespécies o regime alimentar baseado em ervas e rebentos de lenhosas, e a organização social, sendo que as fêmeas formam manadas de liderança matriarcal, onde também se incluem os machos subadultos, e os machos adultos dominam territórios com cerca de 4 a 9 ha, ou constituem grupos de machos “solteiros”.


Como seria de esperar, o soberbo hipotragíneo que é a palanca-real acabou por ser alvo de chacina por parte do Homem, mais que não fosse para troféu coroado de chifres anelados e inigualavelmente gigantes e magestosos (donde os nomes vulgares portugueses “palanca-real” e “palanca-gigante”). Não há assim tanto tempo que os colonos portugueses da região se gabavam de matar pelo menos 200 destes antílopes-negros por semana, para alimentarem os seus trabalhadores. Como consequência, actualmente não sobrevivem mais de 1000 exemplares de Hippotragus niger ssp. variani, distribuídos pela “Luando Reserve” e pelo “Kangandala National Park”, em Angola, país do qual este famoso mamífero se tornou símbolo nacional.
www.badoca.com/animais/safari/palanca-negra.php



Nota do autor: Como acima referido a Palanca Negra é o símbolo nacional de Angola, daí da sua equipa nacional de futebol ser chamada de "os Palancas Negras"...

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

CAZOMBO 1974...


(Na foto a Igreja do Cazombo, imagem que todos recordam, pois era a construção mais significativa da localidade...)


Como já referimos neste espaço, no Cazombo (Alto Zambeze) estava sediado o nosso Batalhão 4212/73 com a sua CCS...
Hoje tivemos a grata recepção de um e-mail do David Justino, pelo que não hesitamos em aqui o publicar. Ei-lo:
"
Lembro-me de ti creio que eras Furriel. não me lembro onde estava a 1ª companhia, ou melhor onde é a LUMBALA, mas vou rever ideias, mas creio que era onde estavam meus colegas do CICA o Rodrigues Gasolinas e Castro tambem Cabo condutor, Creio tambem que estivestes no nosso 1ª almoço da CCS + Canhões + +++ na Guia, Figueira da Foz, Leitões. E ainda este ano alguem falou no teu nome ,talvez o Corona........... Um abraço _ tenho alguns contactos brevemente enviarei.
Vejo, aqui um ex comandante de companhia um Capitão que não sei quem é. diz-me o nome do vosso.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

C.CAÇ 2461...Calunda 1969


COMO JÁ REFERIMOS EM ANTERIOR ARTIGO PUBLICADO NESTE BLOGUE O NOSSO BATALHÃO TEVE NA CALUNDA A 2ª COMPANHIA...
CINCO ANOS ANTES POR LÁ PASSOU UMA OUTRA COMPANHIA DO B.CAÇ 2461, TAMBÉM SEDIADO NO CAZOMBO...
DIAS ATRÁS RECEBI DO COMPANHEIRO MARCOS CASQUILHA UM E-MAIL COM O SEGUINTE CONTEÚDO, QUE COM A DEVIDA VÉNIA ME PERMITO PUBLICAR...

Breda:
Cumprimentos companheiro
A minha companhia C.Caç.2461, estava sediada na Calunda.
Passei uma vez pela Lumbala, quando regressava de férias de Luanda, tendo apanhado uma boleia num táxi aéreo que ia levar uns gajos da pide para calunda e deixaram tb 1 ou 2 na lumbala
Na zona onde eu estava, (calunda), falavam “lunda”, mas era muito parecido com “luena”, tinham muitas palavras comuns…
Claro que quando fomos para lá, em JAN69, fizemos o mesmo percurso que vocês, só que tivemos mais sorte, seguimos nas carreiras da EVA até nova Lisboa, no dia seguinte até gen.machado, depois Luso e Teixeira de Sousa, onde pernoitámos….
Seguimos depois até cavungo, (outra noite), cazombo, mais uma noite e depois enfim, calunda…
No fim deste ano (69), mudámos para novo redondo onde estivemos de férias até Maio, seguindo para mutumbo, 120km a sul de silva porto e finalmente quibala…até Fevereiro de 71.Passei à disponibilidade lá e fiquei até 75, quando levei com pontapé de saída como toda a gente…
Trabalhava exactamente na Lello, no dep.olivetti, primeiro em nova Lisboa, depois Luanda e já depois da “abrilada”, voltei para nova Lisboa a chefiar este departamento,..
Enfim bons tempos…
Um abraço
marcos

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Angola...o IMBONDEIRO ou EMBONDEIRO...


Baobá
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Classificação científica
Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Ordem: Malvales

Família: Malvaceae

Género: Adansonia


Espécies
Ver texto

Os baobás, embondeiros, imbondeiros ou calabaceiras (Adansonia) são um gênero de árvore com oito espécies, nativas da ilha de Madagascar (o maior centro de diversidade, com seis espécies), do continente africano e da Austrália (com uma espécie em cada).

As espécies alcançam alturas entre de 5 a 25 m (excepcionalmente 30 m), e até 7 m no diâmetro do tronco (excepcionalmente 11 m). Destacam-se pela capacidade de armazenamento de água dentro do tronco, que pode alcançar até 120.000 litros.

Os baobás desenvolvem-se em zonas sazonalmente áridas, e são árvores de folha caduca, caindo suas folhas durante a estação seca. Alguns têm a fama de terem vários milhares de anos, mas como a sua madeira não produz anéis de crescimento, isso é impossível de ser verificado: poucos botânicos dão crédito a essas reivindicações de idade extrema.

O baobá é a árvore nacional de Madagascar e o emblema nacional do Senegal.

O nome Adansonia foi dado por Bernard de Jussieu em homenagem a Michel Adanson (1727-1806), botânico e explorador francês, quem primeiro descreveu o baobá no Senegal.

AS FOTOS AQUI APRESENTADAS FORAM RECENTEMENTE TIRADAS NO SUL DE ANGOLA, NO NAMIBE, E GENTILMENTE CEDIDAS PELO AMIGO "BECAS"...

História
Em 1445, navegantes portugueses conduzidos por Gomes Pires chegaram à ilha de Gorée, no Senegal; eles descobriram o brasão do Infante D. Henrique gravado em árvores. O cronista Gomes Eanes de Zurara assim descreveu a árvore: Árvores muito grandes e de aparência estranha; entre elas, algumas tinham desenvolvido um cinturão de 108 palmos a seu pé (ao redor 25 metros). O tronco de um baobá não mais alto do que o tronco de uma árvore de noz; rende uma fibra forte usada para cordas e pano; queima da mesma maneira como linho. Tem um grande fruta lenhosa como abóbora cujas sementes são do tamanho de avelãs; pessoas locais comem a fruta quando verde, secam as sementes e armazenam uma grande quantidade delas.

Em Angola e Moçambique, esta árvore é conhecida por embondeiro, ou imbondeiro. Em certas regiões de Moçambique, o tronco desta árvore é escavado por carpinteiros especializados para servir como cisterna comunitária.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Angola...aquele Pôr-do-Sol...inolvidável...


Angola...a primeira imagem ao aterrar em Luanda...aquela terra vermelha!...
Também no leste essa paisagem é patente...
E...,como que, a condizer com a cor da terra, a cor do Pôr-do-Sol...Imagens memoráveis daqueles fins de tarde...

Ícones de Angola: a par da Palanca, o Imbondeiro ou a Welvitia Mirablis do deserto de Moçamedes( Namibe)... Hoje elegemos o imbondeiro!